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Infecção por HPV

Infecção por HPV

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV – Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis (verrugas).

Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.

Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.

Agente
Papilomavirus Humano (HPV) – DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo vírus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.

Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.

A principal importância epidemiológica destas infecções ocorre em virtude do desenvolvimento de câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão
Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.

Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação
Semanas a anos. Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas.

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc) e visam somente a remoção das lesões. O aparecimento de novas lesões podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.

Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.

Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.

Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas, mesmo para os pacientes que já tiveram verrugas, visando diminuição da sua recidiva.

Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.

Aprovada pela ANVISA a utilização da Vacina Quadrivalente contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV. Esta vacina confere proteção contra os vírus, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

A vacina pode também ser utilizada tanto para homens e mulheres que já tiveram verrugas, visando diminuição da recidiva. Essa medida foi aprovada em junho de 2011.

 

Fonte: Equipe Médica Urologia Curitiba